Estudos mostram que tendências de longevidade tendem a atingir também as Pessoas com Deficiência (PcD). O auxílio de um cuidador pode fazer toda a diferença durante essa fase da vida
De acordo com a Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência (SNPD), 23, 9% da população, ou seja, cerca de 45 milhões de pessoas no Brasil têm algum tipo de deficiência visual, auditiva, motora, mental ou intelectual. E, graças aos avanços recentes relacionados às condições de vida e direitos, felizmente, essa parte população tem conseguido viver cada vez mais, seguindo a tendência de longevidade da sociedade brasileira. Além disso, muitas vezes, existem desafios específicos ligados a deficiência que podem tornar o envelhecimento mais complexo e, de certa forma, desafiador. Estudos apontam que pessoas com deficiência intelectual, especialmente no caso daqueles que tem síndrome de down, apresentam envelhecimento precoce, por isso, inclusive, é difícil estabelecer parâmetros em termos de idade cronológica para que uma pessoa com deficiência intelectual seja considerada idosa. Mas, independente disso, como acontece com todas as pessoas, a garantia da saúde física e mental de pessoas com deficiência durante o envelhecimento depende uma série de práticas saudáveis que tem que ser adotadas ao longo da vida. Por conta disso, para as pessoas com deficiência e os seus entes queridos, surge a necessidade cada vez maior de pensar no envelhecimento, e para isso, o suporte de um cuidador de pessoas com deficiência só tende a trazer benefícios. Na nossa sociedade, infelizmente, é comum que as pessoas não pensem no envelhecimento e muito menos se preparem para esta fase da vida. Esse é uma mentalidade que deve ser combatida e modificada, especialmente se levarmos em conta o grande aumento na longevidade da população brasileira, e ainda mais se consideramos as necessidades diferenciadas das pessoas com deficiência.