Diabetes e Alzheimer podem ter alguma relação? Essas são algumas das doenças mais comuns na atualidade e que acometem pessoas em todo o mundo. Geralmente relacionadas à terceira idade, com grande incidência em pessoas acima de 50 anos, há a preocupação no cuidado com pessoas que são acometidas por essas doenças e principalmente, como evitá-las.
Conheça um pouco mais sobre quais as relações que elas podem ter entre si neste artigo.
A glicose alta pode sim ter relação com o Alzheimer, o que comprovam estudos. Há um risco de até 50% maior de desenvolvimento da doença. A hiperglicemia pode ativar vias metabólicas e que pode ocasionar em uma maior produção de estresse oxidativo. Essa reação pode gerar uma lesão na membrana da célula e em alguns casos, do DNA. Esse processo favorece o acúmulo de células beta-milóides (características do Alzheimer), sendo uma reação que desencadeia a doença.
Essa condição também pode ser observada como relacionada em mulheres no período da menopausa. Por conta da queda dos hormônios, mulheres que nunca fizeram reposição hormonal podem apresentar uma atrofia de hipocampo, que é a região relacionada com a memória. Desta forma, o risco de Alzheimer em mulheres acima de 70 anos e que não fazem a reposição hormonal após a menopausa, é superior ao dos homens, o que se torna um fator de risco no desenvolvimento da doença.
Diante disso, as mulheres que desejam prevenir-se de desenvolver o Alzheimer, podem atentar-se para o os níveis hormonais após certa idade, tendo como prioridade a reposição neste período da vida.
Porém, uma prevenção eficaz da doença, tanto para homens como para mulheres é a alimentação. Também relacionada com o aspecto da diabetes sendo uma desencadeadora e um potencial fator de risco para o desenvolvimento do Alzheimer, a alimentação e uma vida saudável como um todo é a melhor forma de prevenção dessa condição. É indicado uma dieta com índices mais baixos de carboidratos e de médio ou baixo índice glicêmico. Os antioxidantes também são fundamentais para a o controle da glicemia, em outras palavras, refeições coloridas são sempre associadas à uma excelente alimentação. Além disso, o consumo de gorduras saudáveis como o azeite de oliva e o ômega 3, por exemplo, podem ajudar na prevenção da doença.
Algumas toxinas também pode contribuir com o desenvolvimento da doença. Metais pesados como mercúrio, alumínio e agrotóxicos já foram provados em estudos que contribuem com doenças neurodegenerativas.
Além da alimentação, a prática de atividades físicas também são um fator de prevenção, ajudando no controle das taxas de glicemia e na liberação de importantes hormônios que estão associados com a saúde neurológica.
A prevenção é a melhor alternativa para manter a saúde plena na terceira idade. Levar uma vida com hábitos saudáveis é primordial para se obter lomgevidade.
Você sabia que o Alzheimer pode estar associado ao Diabetes e quais são as ações que você têm tomado para prevenir essa doença neurodegenerativa?
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