Uma entre cada quatro mulheres brasileiras sofrem de um mal que pode atrapalhar a criação de um forte vínculo entre mãe e filho, se trata da depressão pós-parto. Após a chegada do bebê, a mãe pode dar sinais de que sua saúde emocional pode estar prejudicada, mas isso é algo considerado comum, já que é dito como normal a mãe sofrer da chamada ”baby blues”, uma condição que pode durar 2 semanas, o problema começa quando os sintomas se mostram mais fortes. Diferença entre “baby blues” e DPP A chamada “baby blues” se trata de uma melancolia não severa acompanhada de alterações de humor, mas há quem confunda esse momento de tristeza branda que aparece logo após o parto com a DPP, sendo que ambas são diferentes. A “baby blues” dura 2 semanas, já a depressão pós-parto é algo persistente, que faz necessária a ajuda de um profissional, como o psicólogo, por conta de seus sintomas mais intensos. Possíveis causas da DPP Quando se fala em depressão pós-parto, logo vem o questionamento sobre a causa da doença, que pode estar relacionada a questões hormonais ou transtornos mentais anteriores ao parto. Bem como:
  • Questões emocionais;
  • Vícios;
  • Perturbação do sono;
  • Depressão previamente diagnosticada;
  • Falta de apoio da pessoa parceira ou de familiares.

Como um cuidador auxilia no pós-parto

Sintomas de DPP Os sintomas de depressão pós-parto podem começar com uma sensação de vazio, podendo aparecer em um período de 3 semanas após o parto ou depois de alguns meses. Entre os sintomas, também estão:
  • Mudanças de humor;
  • Irritabilidade;
  • Dificuldade de concentração;
  • Extremo cansaço;
  • Excesso de sono ou insônia;
  • Perder ou ganhar peso rapidamente;
  • Ansiedade;
  • Forte tristeza;
  • Sentimento de culpa;
  • Interesse em fazer mal a si ou ao bebê.
Formas de ajudar uma mãe com DPP O momento do pós-parto já é delicado sem a depressão, com presença da doença é preciso ter mais traquejo com o trato com a mãe, é preciso saber como agir em caso de DPP. Empatia  A depressão já é há muito tempo chamada de “mal do século”, por isso, já se sabe muito bem o quão grave é esta doença que se instala de forma silenciosa e como a situação deve ser tratada, a começar por não invalidar os sentimentos da mãe com DPP. Mostrar empatia é a melhor coisa a se fazer, para que a mãe saiba o quanto está amparada. Amparar a mãe durante este período difícil Mostrar que a mãe com DPP está em um ambiente emocionalmente seguro é de grande importância, evitando que o vazio já existente em sua mente se expanda. Sabendo que está amparada por uma rede de apoio funcional, a mulher tem certeza de que terá o acolhimento necessário.

Rede de apoio às gestantes: um importante acolhimento

Superando a DPP Para que a depressão pós-parto seja superada, é de suma importância que um profissional do campo da mente seja contatado. Mas apesar de serem imprescindíveis, diagnóstico e tratamento andam juntos com outros meios que auxiliam na recuperação de uma mãe com DPP, como atividades de lazer, repouso e passar tempo com a família. Assim, os momentos de vazio e tristeza após o parto poderão ser deixados para trás.

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