A data de 3 de novembro de 1906 marca o primeiro diagnóstico de uma nova doença degenerativa feito pelo médico Alois Alzheimer, doença que ele considerava rara. A condição recebeu seu sobrenome, ficando conhecida como Mal de Alzheimer. O diagnóstico veio após 6 anos de estudo do caso de Auguste Deter, uma mulher alemã que teve perda progressiva da memória, além de grande dificuldade de concentração e alucinações. Após a morte de Auguste, Alois realizou uma autópsia e encontrou depósitos de proteína fora das células cerebrais, estes em forma de placas, bem como depósitos de proteínas emaranhados dentro das células. 

Apesar de estudos aprofundados sobre a doença feitos por décadas, só em 2020 que as pesquisas sobre o Mal de Alzheimer deram um salto significativo em direção à uma possível cura. Em um artigo publicado pelo jornal acadêmico Science Translational Medicine, a equipe de pesquisadores da Universidade do Alabama, em Birmingham nos EUA, afirma que testes em camundongos e tecidos cerebrais humanos revelaram que o bloqueio de um receptor de uma substância produzida pelo cérebro, chamada de norepinefrina, favorece o efeito tóxico que caracteriza a deterioração da proteína beta-amiloide, que é justamente a proteína que protege o cérebro. Mesmo com os avanços em pesquisas, a OMS afirma que podem haver 152 milhões de casos até 2050.

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Sintomas

Os sintomas do Mal de Alzheimer pioram com o tempo, embora a taxa de progressão da doença varie. Uma pessoa com Alzheimer pode viver de quatro a oito anos após o diagnóstico, bem como viver até 20 anos, em média. Mesmo anos antes de sinais concretos da doença, as mudanças no cérebro relacionadas ao Alzheimer já começam a acontecer. Esse período pode ser longo e é conhecido como doença de Alzheimer na fase prodrômica, ou simplesmente pré-clínica.

Entre os sintomas estão:

  • Perda de memória recente;
  • Dificuldade em encontrar palavras;
  • Perda de iniciativa;
  • Depressão;
  • Apatia;
  • Desorientação em tempo e espaço;
  • Dificuldade para tomar decisões;
  • Agressividade.

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Primeiro estágio: Leve

A fase da doença considerada leve pode durar quatro anos, em média. A pessoa pode funcionar independentemente, falando, se movendo e percebendo o mundo à sua volta normalmente. Entretanto, são desenvolvidas a perda de memórias mais antigas, a dificuldade de aprendizado, dificuldade em se situar, sintomas de depressão e mudanças rápidas de humor. 

Segundo estágio: Moderado

Fase com maior duração, o estágio moderado pode levar de dois a dez anos até que se agrave. Enquanto a doença progride, o paciente precisa ser assistido de mais perto e passa a necessitar de maiores cuidados. A fase intermediária da doença demencial se trata do estágio onde o paciente passa a agir de forma inesperada, se sente frustrado ou com raiva e confunde palavras com frequência.

Terceiro estágio: Severo

O estágio final do mal de Alzheimer mostra sintomas graves, como as incapacidades de manter uma conversa e controlar seus movimentos. É possível que o paciente forme frases, mas a dificuldade de se comunicar é grande, mesmo em casos que envolvam dor. Neste estágio, o paciente pode ter incontinência urinária e fecal, além de ficar acamado.

O cuidador passa a estar com o paciente com Mal de Alzheimer em todos os momentos quando é chegado o estágio final da doença. Mas não é preciso esperar até essa fase para contratar alguém que assistirá o paciente com afeto e atenção. 

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