A queda de idosos é um problema recorrente nesta fase da vida e que pode apresentar um sinal de alerta para todos que convivem diretamente com a pessoa idosa. Normalmente relacionada a outro problema, seja neurológico, motoro ou de algum tipo de degeneração, as quedas precisam ser investigadas para serem prevenidas e evitarem lesões com sequelas permanentes. Por estarem sempre associadas a fraturas graves, como por exemplo no fêmur, evitar que aconteçam está diretamente relacionado com a qualidade de vida da pessoa idosa. 

Condições como Alzheimer, fraqueza muscular, hipoglicemias, tonturas ou doenças que podem apresentar um desiquilíbrio na saúde do idoso. Desta forma, as quedas podem ser desencadeadas por condições não conhecidas e são eventos que evidenciam que há algo de errado com a saúde. 

O grande risco de acontecimentos como as quedas são as fraturas, que podem  comprometer a qualidade de vida. Uma fratura do fêmur, por exemplo, está diretamente relacionada à mobilidade, necessitando de longos meses de recuperação para que a pessoa idosa possa voltar a andar. A recuperação de uma fratura também não é simples na terceira idade. Os ossos normalmente tendem a ficar mais fracos, com a presença ou não de doenças como osteoporose.  

Outro aspecto de trauma é o psicológico. A independência e autonomia ficam comprometidas com o avanço e a falta de tratamento de algumas doenças, causando limitações que podem ocasionar problemas como depressão e ansiedade. O medo da queda também é um fator que surge neste cenário, restringindo a pessoa idosa de suas atividades, mesmo sendo simples e seguras, o que gera uma queda na movimentação do corpo, causando um ciclo vicioso de fragilidade. 

Os principais fatores de risco para quedas são: a idade, uso de medicações, e pessoas do sexo feminino estão mais propensas a esses eventos. Doenças como artrites e fraqueza muscular também são fatores de risco para quedas, além de condições relacionadas à coluna vertebral. Doenças na visão também podem estar relacionadas.  

Em relação aos fatores externos, ambientes com pouca iluminação e muitos obstáculos como móveis, tapetes e degraus são, algumas vezes, fatores que contribuem para eventos de queda. O uso de sapatos inadequados também pode contribuir. 

Diante desses fatores, como é possível ter atenção aos eventos de quedas dos idosos, e assim, ter ações de prevenção? 

O principal meio de prevenção é a atenção à saúde. Existem muitas doenças silenciosas que podem estar relacionadas com a autonomia do idoso, seu equilíbrio, força e orientação. Além disso, ambientes que minimizam esses eventos, como por exemplo, móveis bem direcionadas e distribuídos, evitando obstáculos, o cuidado com tapetes, a instalação de alças de apoio em banheiros e corrimão em escadas pode ajudar o idoso a se locomover com independência e segurança.  

A atenção às roupas e sapatos também pode contribuir com a segurança, evitando roupas compridas e sapatos altos e que não proporcionam conforto e equilíbrio. 

O uso de remédios que podem causar tontura e vertigem deve ser observado e, se possível, suspensos para garantir a segurança do idoso, preservando a sua independência e autonomia. 

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