A gravidez traz novos desafios, descobertas e muitos palpites de familiares e amigos, principalmente no caso de uma mãe de primeira viagem. Por isso, uma rede de pessoas que ofereça suporte durante o período gestacional é muito importante. Mas o que é uma rede de apoio à gestante? É o núcleo de pessoas que estão dispostas a ajudar a gestante nos afazeres, em emergências e emocionalmente. Uma rede de apoio funcional traz mais segurança à gestante para atravessar este momento. Até mesmo o médico que a atende pode fazer parte dessa rede, seja um obstetra, ou um pediatra e sua equipe. Em algumas situações, só um médico pode responder às perguntas que a gestante tem.

Apoio familiar 

Em questões intrínsecas ao dia a dia, a família tem um grande papel na rede de suporte. Os pais, irmãs e/ou irmãos, os avós e outros membros da família podem prover informações valiosas para esclarecer dúvidas se baseando em suas próprias experiências de vida.

Pré-natal psicológico

A sociedade coloca um grande peso sobre os ombros das mães, mesmo as experientes que estão em uma nova gestação. Essa pressão social pode gerar uma série de pensamentos desfavoráveis ao que está sendo vivenciado. Assim, o apoio emocional se faz imprescindível. É preciso ter sensibilidade com o período de transição existencial pelo qual a mulher está passando. Uma das formas de auxiliar no emocional da mãe e até mesmo do pai durante a gravidez é o pré-natal psicológico. Esta prática complementar ao pré-natal como o conhecemos visa oferecer suporte socioemocional para a gestante. O profissional capacitado para o serviço é conhecido como psicólogo perinatal, ajudando no preparo mental durante e para além da gestação.

Doula

Para gestantes interessadas em um parto mais humanizado, a doula também pode fazer parte deste acompanhamento. A origem do termo doula vem da Grécia e significa “mulher que serve”, se trata de uma profissional que acompanhará a gestante antes, durante e depois do parto. Por não serem profissionais da saúde, as doulas defendem um parto natural na medida do possível, mas é sempre necessário ter a presença de profissionais da área médica para auxiliar caso haja complicações com o bebê.

Pós-parto

Criar um bebê, principalmente em seus primeiros meses de vida, não é uma tarefa simples. Dar conta de tudo sozinha é difícil e demorado, o que mostra como uma rede de apoio que realmente ajude e não atrapalhe a mãe vem a calhar. Os afazeres domésticos e primeiros cuidados com o bebê também fazem parte do suporte que pode ser oferecido pela família. Quando o assunto é cuidar da casa, o pai da criança se torna peça mais que fundamental para aliviar a mãe de esforços desnecessários durante a gravidez e no período pós-parto, muito conhecido como resguardo. Caso o pai não seja presente, essas tarefas podem ser passadas a outros membros da família ou a amigos próximos. A divisão de responsabilidades durante e após a gestação é fundamental para que a mãe, de primeira viagem ou experiente, se sinta acolhida e tenha uma boa experiência em um período tão marcante.

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